Se existe algo que o audiovisual ensina todos os dias, é a olhar além da superfície. A perceber os detalhes, os gestos, os silêncios. Porque é nesses pequenos lugares que moram as grandes histórias.
Cada vez que posicionamos uma câmera, escolhemos mais do que um enquadramento — escolhemos um ponto de vista. E ponto de vista é tudo. É o que transforma o comum em extraordinário, o que revela o que muitas vezes passa despercebido.
No audiovisual, nada é só técnica. Cada corte, cada luz, cada som carrega uma intenção. É um jeito de dizer: “Olha para isso. Isso importa.” E, quando olhamos com mais presença, descobrimos que toda história, todo lugar e toda pessoa carrega camadas que só aparecem para quem se permite ver de verdade.
Acreditamos que filmar é, antes de tudo, um exercício de olhar. De presença, de escuta, de sensibilidade. Porque só quando escolhemos onde pousar o olhar é que começamos, de fato, a contar uma história.
